O constante desenvolvimento tecnológico possibilitou que tarefas antes unicamente analógicas fossem tomadas pelo digital. Hoje em dia é difícil imaginar uma realidade sem facilidades ocasionadas por tecnologias relativamente recentes, desde os smartphones, que nos acompanham aonde quer que vamos, até equipamentos que facilitam nossas tarefas ao chegar em casa.
Mesmo com a crescente presença de recursos digitais, a comodidade para adquiri-los e a necessidade de sua implementação, segundo pesquisa do Capterra, cerca de 43% dos brasileiros participantes do estudo indicaram alugar imóveis sem qualquer tipo de sistema digital. Porém isso não acontece por opção, mas sim por se mostrar uma realidade no mercado.
De acordo com a mesma pesquisa, os inquilinos têm maior interesse em um imóvel com tecnologia avançada. Entre os brasileiros, 48% concordam totalmente que a influência dessa presença tecnológica é significativa na hora de fechar um contrato, 42% concordam parcialmente, e apenas 3% discorda totalmente. Os locatários também se mostraram dispostos a pagar mais caro conforme a presença de tecnologia:
84% dos respondentes brasileiros estão dispostos a pagar mais caro no aluguel de um imóvel com recursos tecnológicos.
Entre as possibilidades, os recursos mais desejados estão relacionados à segurança, como sistemas de monitoramento remoto e fechaduras digitais. Além de facilitar o dia a dia dos inquilinos, tais recursos também são úteis para a proteção e conservação da moradia, sendo uma via de mão dupla.
A implementação de tecnologia domiciliar pode ser desafiadora, tanto financeiramente quanto logisticamente, mas se mostra uma tendência importante a ser seguida pelos locadores, uma vez que o público demonstra grande interesse nesse diferencial, é uma mudança que agrega valor percebido, melhora a relação com os locatários, e coloca o gestor imobiliário dentro das tendências do mercado em 2025.
Fonte: Pesquisa sobre a Experiência dos Inquilinos 2024 – Capterra
Pesquisa sobre a Experiência do Inquilino do Capterra foi realizada em junho de 2024 e contou com a participação de 4.800 entrevistados de Alemanha (n: 400), Austrália (n: 400), Brasil (n: 400), Canadá (n: 400), Espanha (n: 400), Estados Unidos (n: 400), França (n: 400), Índia (n: 400), Itália (n: 400), Japão (n: 400), México (n: 400) e Reino Unido (n: 400). O objetivo do estudo foi identificar os pontos problemáticos que os locatários enfrentam e explorar soluções de software que imobiliárias ou gestores de propriedades podem usar para resolvê-los. Os entrevistados deviam ser atualmente locatários da sua residência principal para poderem participar do estudo.
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